Luanda – O candidato a Presidente da República pelo Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO), Eduardo Chingunji, prometeu, hoje, na cidade do Cuito, província do Bié, reduzir o número de departamentos ministeriais e abdicar dos trabalhadores incompetentes.
O político, que falava num acto de massas, salientou que “no actual Governo (21 ministérios e quatro ministros de Estado) há excesso de funcionários e muitos que vão ao trabalho para jogar cartas e no final do mês receberem bons salários, sem quase nada fazer para o crescimento da empresa e do país, no geral”.
Eduardo Chingunji disse que, em caso de vitória nas Eleições Gerais de 24 deste mês, vai priorizar trabalhadores competentes e activos, num Governo que pensa o povo e sirva de facto o país, primando pela disponibilização de hospitais funcionais e de casas sociais para as populações mais carenciadas.
“Não podemos continuar a morrer de malária por falta de medicamentos nos hospitais, tão menos aceitar que as casas sociais se destinem a cidadãos com poder financeiro, particularmente políticos, membros do Governo e deputados”, expressou, prometendo acabar com a fome e a miséria no próximo ano.
O presidente do Partido Nacionalista para a Justiça em Angola realçou que Angola é um país rico, com muito dinheiro, reflectido nos diamantes, no ouro, no manganês, no petróleo e outros minerais, razão pela qual o povo não pode viver eternamente no sofrimento e apenas um pequeno grupo desfrutar.
As quintas eleições gerais de Angola estão a ser disputadas pelos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE, estando 14 milhões 399 mil eleitores habilitados a votar, dos quais 22 mil 560 residentes no estrangeiro, em 25 cidades de 12 países.