Luanda - O acordo assinado há mais de três anos entre o Governo angolano e o Fundo Monetário Internacional (FMI), no quadro das reformas económicas, foi considerado "um sucesso" pelo Presidente do MPLA, João Lourenço.
Ao discursar hoje, sábado, em Luanda, no acto político de massas, João Lourenço lembrou que no passado “vozes se levantaram e condenaram" na altura a assinatura do aludido acordo.
O acordo assinado em 2018, no valor de cerca de 3,7 mil milhões de dólares visava restaurar a sustentabilidade externa e fiscal, melhorar a governança e diversificar a economia para promover o crescimento económico sustentável liderado pelo sector privado.
Na altura, segundo o líder do MPLA , os pessimistas diziam que o FMI era “inimigo do povo, considerando que negociar com essa instituição financeira era perigoso”.
“Nós demonstramos o contrário. Fizemos um acordo com FMI que foi um sucesso, porque o país ganhou bastante com essa intenção”, afirmou.
João Lourenço afirmou que, com os fundos alocados para a economia angolana, pelo FMI, Angola ganhou credibilidade internacional de que necessitava junto dos mercados mundiais.
Nesta senda, reiterou que o Executivo tomou medidas muito corajosas e que actualmente têm sido as mais acertadas.
A campanha eleitoral iniciou no dia 24 de Julho último e termina a 22 do corrente mês.
Do total de 14 milhões 399 mil de eleitores esperados nas urnas, 22 mil 560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América do Sul.
Concorrem para o pleito deste ano o MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.