Luanda - Vinte e quatro horas depois do pleito, os angolanos retomaram, esta quinta-feira, os seus afazeres normais, com as principais cidades a registar a habitual movimentação de transeuntes e de trânsito pelas vias.
Em Luanda, capital do país, por exemplo, o movimento rodoviário e de peões pelas principais vias de circulação começa a dar sinais de regresso a normalidade, com a correria pela procura dos meios de subsistência.
Pelas principais avenidas e bairros, é visível a circulação normal de automóveis e pessoas.
Cenário idêntico é registado na cidade do Sumbe, capital do Cuanza Sul, onde os habitantes retomaram, também, a rotina diária depois das eleições gerais realizadas quarta-feira (24).
Numa ronda efectuada pela ANGOP, em algumas artérias da cidade do Sumbe e nos principais mercados da urbe, é notória a circulação de viaturas, mototaxistas e transeuntes, assim como vendedoras dos mercados e ambulantes.
No Cuito, a rotina dos bienos é mesma, apenas aguardam pelos resultados do sufrágio.
O Huambo acordou com um movimento frenético e ruidoso de pessoas e viaturas, com os funcionários públicos e comerciantes a destacarem-se nas paragens de táxis.
A movimentação de viaturas é notória ao longo das estradas da centralidade do Lossambo/centro da Cidade, Huambo/Caála (vice-versa), nas zonas do Cambiote e do Benfica, com muitos funcionários a tentarem chegar primeiro aos locais de serviço.
Ida aos campos agrícolas, mercados, deslocação dos funcionários públicos e privados é também o cenário que se regista na província do Cuanza Norte.
Já na cidade do Uíge, nos aglomerados, as conversas rondam em torno do dia de quarta-feira, 24, e os possíveis resultados finais.
Em ambiente calmo, num cenário habitual, os angolanos esperam, cada um no seu recanto, pela divulgação dos resultados, cujos dados provisórios dão conta da vantagem do MPLA com 60,65 por cento dos votos, quando estão escrutinados 33,16% dos votos.
Para o pleito eleitoral foram registados 14 milhões e 399 mil votantes, destes 22 mil e 560 residentes no estrangeiro.