Luanda – O Partido de Renovação Social (PRS) pretende, caso vença as eleições de 24 de Agosto, reformular e melhorar o sistema de ensino angolano.
Esta intenção consta do Manifesto Eleitoral do partido que aponta 13 requisitos para a melhoria das condições de vida dos angolanos.
Neste sentido, o PRS quer melhorar o sistema de ensino angolano e combater qualquer comportamento que vise criar dificuldades no ingresso ao ensino, ciência e cultura.
O partido, de acordo com o documento a que a Angop teve acesso, prevê adoptar uma política que garanta a cobertura medico-medicamentosa e hospitalar, assim como promover a medicina tradicional como coadjuvante da medicina científica.
Estimular a saúde preventiva, acautelando a nutrição, o saneamento básico e as palestras de rotinas de sensibilização sobre a saúde humana e acelerar o desenvolvimento económico do país, constam igualmente do Manifesto Eleitoral.
A formação partidária ressalta que, caso vença as eleições, vai assegurar a organização do Estado Federal, de modo que os governantes sejam eleitos num quadro em que as províncias passam para Estados Federados.
Pretende igualmente institucionalizar a terra como propriedade originária do povo e materializar as autarquias, em simultâneo, em todos os municípios de Angola, assim como estabelecer a limitação ao cargo do Presidente da República, dos 35 aos 70 anos de idade.
Breve histórico do PRS
O Partido de Renovação Social (PRS) foi fundado a 18 de Novembro de 1990, tendo como primeiro líder Eduardo Kuangana, que esteve à frente dos destinos durante 27 anos.
Na primeira eleição em que participou, em 1992, o PRS ganhou seis assentos na Assembleia Nacional, tendo passado para oito, em 2008.
Nas eleições de 2012, o partido viu a sua bancada reduzida a três cadeiras, sendo que nas eleições de 2017 ficou com apenas dois deputados.
A ala juvenil deste partido é a Juventude de Renovação Social e a feminina é a União das Mulheres de Renovação Social.