Luanda - O Partido Humanista de Angola (PHA) propõe para o seu projecto de governação, caso vença as eleições de 24 de Agosto, uma democracia inclusiva e participativa.
A intenção foi manifestada esta quinta-feira no tempo de antena da TPA, onde o PHA defendeu que "o povo é a única fonte do poder, que actua e se manifesta por meio da eleição dos órgãos legislativos, administrativos e do controlo público da gestão estatal.
Na ocasião, explicou que pretende transitar para a democracia parlamentar, onde a escolha do Governo emana e é politicamente responsável perante o parlamento, assim como estabelecer o equilíbrio entre mulheres e homens, nos órgãos de decisão e noutras áreas .
Depois de uma digressão pelo Centro e Sul do país (Cuanza Sul, Benguela, Bié, Huambo, Cuando Cubango, Namibe, Huíla e Cunene), a líder do PHA, Bela Malaquias, desdobra-se em visitas nas províncias de Malanje, Lundas Norte e Sul e Moxico, onde vai mobilizar os eleitores, com o foco na “caça” ao voto.
O sufrágio anterior foi disputado em 23 de Agosto de 2017 por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
Na altura, o MPLA venceu por maioria qualificada, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA, com 26,67 por cento ,e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral), com 9,44 por cento.
Para as eleições deste mês, estão registados 14 milhões 399 mil eleitores e oito formações políticas concorrentes.