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 “Caso Cafunfu”: Alegações finais adiadas para quarta-feira

     Política              
  • Lunda Norte • Segunda, 14 Fevereiro de 2022 | 15h28
Tribunal de Comarca do Chitato, Lunda Norte
Tribunal de Comarca do Chitato, Lunda Norte
Hélder Dias

Dundo - As alegações finais do julgamento do líder do auto-proclamado “Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe”, José Domingos Mateus, (Zecamutchima) e de mais 22 co-arguidos, previstas para esta segunda-feira, foram adiadas para a próxima quarta-feira, 16.

Os mesmos estão a ser acusados dos crimes de rebelião, ultraje ao Estado e aos símbolos nacionais e de associação de malfeitores. As razões do adiamento desta sessão não foram avançadas nem pelo Tribunal, nem pela defesa, que se mostraram indisponíveis a falar à imprensa.

A ANGOP apurou que a sessão de quarta-feira será realizada à porta fechada e que a imprensa só terá acesso à sala de julgamento aquando da leitura da sentença, que será definida na próxima sessão.

Desde o início, o julgamento decorre à porta fechada, visando garantir segurança e evitar que ocorram situações que possam pôr em causa o seu andamento, por se tratar de um caso mediático e sensível.

Na madrugada do dia 30 de Janeiro de 2021, cerca de 400 indivíduos pertencentes ao referido “Movimento”, munidos de armas de fogo, flechas, engenhos explosivos de fabrico artesanal, forquilhas, objectos contundentes e estátuas de superstição, atacaram uma esquadra policial em Cafunfu, no município do Cuango, com o objectivo de a ocuparem e procederem à deposição da bandeira.

Segundo a acusação do Ministério Público, em Fevereiro de 2018, o arguido José Domingos Mateus “Zecamutchima”, nas vestes de presidente do referido “Movimento” endereçou uma carta à Casa Civil do Presidente da República, a solicitar autorização para realizar manifestações nas províncias do Moxico, da Lunda Norte e Lunda Sul, tendo sido orientado a dirigir tal pedido aos governos locais.

Posteriormente, prossegue a acusação, “Zecamutchima” pediu à Administração Municipal do Cuango para que o “Movimento” fosse autorizado a realizar uma marcha, no dia 30 de Janeiro de 2021, solicitação negada por força do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, que interditava o ajuntamento de pessoas.

Ante a recusa, na madrugada do dia 30 de Janeiro de 2021, atacaram a esquadra policial de Cafunfu, resultando em mortes e feridos.





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