Luanda – O partido Aliança Patriótica Nacional (APN) inicia a sua campanha eleitoral a 30 de Julho, em Mbanza Kongo (Zaire), com a realização de comício, passeata e mobilização de cidadãos porta-a-porta.
A campanha eleitoral para as eleições gerais de 24 de Agosto iniciam-se, oficialmente, a 24 de Julho.
Esta será a segunda vez que a APN, liderada por Quintino Moreira, concorre às Eleições Gerais, depois de ter participado em Agosto de 2017, em que obteve 0,5% dos votos, percentagem insuficiente para o Parlamento.
A APN foi fundada por Quintino Moreira em 2015, quase dois anos após a extinção da Nova Democracia – União Eleitoral (ND), uma coligação de seis partidos políticos que conquistou dois deputados nas Eleições de 2012.
A APN, cujo reconhecimento data de 12 de Agosto de 2015, tem-se caracterizado, sobretudo, como uma formação virada para o eleitorado jovem, e como um partido de centro-esquerda.
O seu Cabeça de Lista, Quintino Moreira, nasceu no município dos Dembos, província do Bengo, aos 15 de Agosto de 1968, sendo filho de um veterano de guerra e casado com Nádia Patrícia da Silva Cunha.
O candidato é licenciado em Direito, na opção Jurídico-político, pela Universidade Jean Piaget. Pós-graduado em Gestão e Resolução de Conflitos pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (UAN).
Foi fundador e presidente do partido Nova Democracia – União Eleitoral (ND) e tornou-se deputado à Assembleia Nacional e membro do Conselho da República na legislatura 2008-2012.
Entretanto, Quintino Moreira foi candidato a Presidente da República nas eleições de 2012 e 2017, bem como porta-voz dos POC (Partidos da Oposição Civil).
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
Oito formações políticas concorrem este ano. O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos