Luanda – Angolanos residentes em Lombardia, Itália, receberam, no último fim-de-semana, cédulas de registo de nascimento, bilhetes de identidade e passaportes, em acto orientado pela embaixadora de Angola em Itália, Maria de Fátima Jardim.
No geral, foram entregues 190 passaportes e 180 bilhetes de identidade.
A iniciativa foi organizada pelo sector consular da Embaixada de Angola em Roma, em colaboração com a Associação dos Angolanos Residentes na Lombardia, permitindo que os cidadãos tratassem da documentação sem a necessidade de se deslocarem a Roma,capital italiana situada a cerca de 600 quilómetros.
No encontro, foi também discutida a indicação de dois representantes da comunidade angolana em Itália, um para actuar junto da diáspora e outro junto da Provedoria da Justiça.
Na ocasião, a embaixadora Fátima Jardim disse que iniciativas como esta serão estendidas a outras regiões de Itália, reforçando o compromisso das autoridades angolanas com o bem-estar da comunidade no exterior.
Durante o evento, a embaixadora sublinhou a importância da documentação como "o primeiro acto de cidadania de qualquer cidadão", reforçando que a legalização dos angolanos no exterior é fundamental para a sua inserção no mercado de trabalho e participação activa na sociedade.
Maria de Fátima Jardim destacou ainda que a diáspora representa a identidade angolana e pode desempenhar um papel crucial no crescimento do país.
"As comunidades angolanas no exterior têm conhecimento e capacidade para apoiar os esforços do Governo, influenciar e participar politicamente nas transformações e aspirações de uma Angola próspera", afirmou.
O Governo angolano tem reforçado a aposta na ligação com a diáspora, uma das prioridades do Presidente João Lourenço, que considera os cidadãos no exterior "promotores do investimento e desenvolvimento do país".
Neste sentido, foi destacado o papel das associações angolanas na promoção da cidadania e na coesão cultural e patriótica.ART