Luanda - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, garantiu esta terça-feira, em Luanda, que Angola, para aproveitar plenamente os benefícios da economia, vai continuar a investir em infra-estrutura digital.
Ao discursar no acto que marcou a cerimónia de abertura da Feira Internacional de Luanda (FILDA), João Lourenço prometeu que o país vai igualmente continuar a apostar em infra-estruturas ligadas as redes de banda larga, expandir a rede de fibra óptica e explorar ao máximo as capacidades que o satélite ANGOSAT oferece.
De igual modo, segundo o Chefe de Estado, o país vai expandir o acesso à internet, promover a inclusão digital e o desenvolvimento de habilidades digitais, criar um ambiente regulatório favorável e incentivar a inovação tecnológica e o empreendedorismo digital.
Para o Titular do Poder Executivo, a economia digital desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento dos países.
“À medida que o mundo se torna cada vez mais conectado digitalmente, é essencial que Angola acompanhe a tendência e aproveite as oportunidades oferecidas pela economia digital para impulsionar o seu progresso económico e social”, defendeu.
Em seu entender, ao remover barreiras físicas ou geográficas, a economia digital permite que os mercados estejam mais próximos, a inovação tecnológica seja mais acessível e o empreendedorismo mais vibrante.
Enfatizou que a adopção de tecnologias digitais pode melhorar a eficiência e a produtividade de empresas e organizações.
João Lourenço acrescentou que a automação de processos, a digitalização de documentos, a implementação de sistemas de gerenciamento e a análise de dados podem ajudar a optimizar operações, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços, incluindo no sector público.
Na sua intervenção, o Presidente da República agradeceu aos empresários nacionais e estrangeiros pela confiança nas reformas políticas e económicas que o Executivo está a levar a cabo e por terem aceite o convite para exporem os seus produtos e serviços nesta FILDA.
Notou que o Executivo angolano tem uma grande confiança no papel do sector privado da economia, porque acredita que Angola só terá uma economia forte e competitiva se tiver uma classe empresarial forte.
A feira estimula a troca e a diversificação, juntando em todas as suas edições empreendedores nacionais e estrangeiros para estabelecer contactos de negócios, relações comerciais e diplomáticas com Angola.
Com mais de mil participantes, os expositores exibem produtos e serviços que ficarão patentes até o dia 22 deste mês, na Zona Económica Especial (ZEE), sob lema “Economia digital como a nova fronteira da economia mundial”. AFL/SC/ADR