Luanda – Angola subiu 14 lugares no Índice Global de Paz, ocupando o 78º lugar, em 163 países, segundo o relatório do Instituto de Economia e Paz (IEP) divulgado esta quarta-feira.
De acordo com o relatório do IEP, esta subida deve-se à melhoria na redução de manifestações violentas, do impacto do terrorismo e das percepções sobre a criminalidade, embora registe um forte custo económico da violência no país.
Em declarações à imprensa, o fundador e director do IEP, Steve Killelea, referiu que Angola “mostrou também um compromisso maior com o financiamento de missões de manutenção da paz, reduziu os gastos com as forças armadas como percentagem do PIB (Produto Interno Bruto), bem como importou menos armas.
Dos países lusófonos, Moçambique foi dos que teve das maiores quedas no Índice Global de Paz, caindo 11 lugares para a posição 122º posição, devido ao conflito interno com grupos terroristas, que resultou num aumento do número de refugiados, de manifestações violentas e de terror político.
Por sua vez, Timor-Leste manteve-se em 54º lugar, a Guiné Equatorial desceu seis (6) posições para 59º e a Guiné-Bissau caiu nove (9) para 110º posição.
Em relação ao Brasil, refere que este manteve-se no 130º lugar, enquanto Portugal desceu um lugar para 6º, sendo por isso o melhor posicionado.
O Índice Global de Paz, actualmente na 16º edição, faz uma análise sobre as tendências da paz, o valor económico e como desenvolver sociedades pacíficas, usando 23 indicadores qualitativos e quantitativos em três domínios: o nível de segurança e protecção social, a dimensão do conflito doméstico e internacional em curso, e o grau de militarização.