Luanda - Angola reiterou, esta quinta-feira, na 30ª sessão especial do Conselho dos Direitos Humanos em Genebra (Suíça), convocada para avaliar a situação nos Territórios Palestinianos Ocupados, incluindo Jerusalém Oriental, o seu apoio à luta deste povo pela autodeterminação.
Este apoio vem expresso numa nota da Missão Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas em Genebra, Suíça, que a ANGOP teve acesso esta quinta-feira.
No evento, que decorre no formato híbrido (presencial e virtual), o país registou com tristeza todas as violações dos Direitos Humanos Internacionais e do Direito Internacional Humanitário que têm sido relatadas no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, desde a recente escalada de violência sem precedentes.
Perante os membros do Conselho dos Direitos Humanos e dos seus Estados observadores, o país reiterou o seu apoio à luta do povo da Palestina para realizar o seu direito à autodeterminação, bem como todos os direitos humanos, incluindo os direitos políticos, económicos, sociais e culturais, tal como consagrado na Declaração Universal dos Direitos do Homem e em todos os instrumentos internacionais relevantes em matéria de direitos humanos.
Neste contexto, o apoio o reiterado apelo ao fim imediato de todas as formas de violência, bem como instou a todos os interessados, directa ou indirectamente envolvidos, para redobrarem os esforços no sentido de permitir um diálogo construtivo e aberto para abordar adequadamente esta situação crítica que assola a região.
Na intervenção proferida na ocasião, reiterou o princípio da solução de dois Estados, como única via para uma solução de paz duradoura na região, porque só através de um diálogo pacífico e inclusivo entre as partes envolvidas, será possível alcançar a paz e a estabilidade.
