Luanda – Angola mantém o seu apoio ao princípio de uma só China, bem como ao da não interferência nos assuntos internos de outros Estados, confirmou hoje, em Luanda, o director da Direcção para Ásia e Oceania do Ministério angolano das Relações Exteriores, Miguel de Dialamicua.
O responsável falava durante a cerimónia que marcou o 74º aniversário da proclamação da República Popular da China, realizada numa das unidades hoteleiras da capital do país.
Segundo Miguel Dialamicua, Angola é favorável aos princípios internacionalmente aceites e ao respeito pela integridade territorial da República Popular da China.
Afirmou que a China é hoje considerada a segunda maior economia do mundo, uma nação amplamente industrializada e tecnologicamente desenvolvida, fruto da sua boa governação e visão na aplicação de práticas exequíveis nos mais variados domínios liderada pelo Presidente Xi Jinping.
Na sua óptica, o desenvolvimento da China serve de bom exemplo para outras nações a nível global e Angola tem sabido tirar proveito na aplicação das ciências chinesa para o seu desenvolvimento.
Salientou que a celebração desta efeméride coincide com os 40 anos do estabelecimento das relações diplomáticas Angola-China, cujos frutos são notórios a todos os níveis.
Assinalou que o governo de Angola congratula-se com essas relações bilaterais, visto que a mesma serve de fonte inspiradora do processo de reconstrução nacional após a conquista da paz efectiva em Angola.
Em 21 de Setembro de 1949, o líder comunista chinês Mao Tsé-Tung (ou Mao Zedong) proclamou o estabelecimento da República Popular da China tendo ele na presidência do país e o seu companheiro, Xu-En-Lai, como primeiro-ministro.
A proclamação foi seguida por uma grande celebração na Praça da Paz Celestial, em Beijing, no dia um de Outubro – data que se tornou o Dia Nacional do novo país. CS/JM