Luanda – Angola está a trabalhar para a criação de uma academia de cibersegurança, anunciou quarta-feira, em Nova Iorque (EUA), o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira.
Em declarações à imprensa, no quadro da Cimeira do Futuro das Nações Unidas, que adoptou o “Pacto para o futuro” para reforçar o multiculturalismo, adiantou que as autoridades angolanas estão a trabalhar com a Google para instalar no país um centro de desenvolvimento digital.
“Estamos a trabalhar com empresas internacionais para montarmos em Angola uma academia de cibersegurança”, disse o ministro, aferindo que essas e outras acções em curso são no sentido de Angola não ficar para trás no "comboio do desenvolvimento".
A segurança cibertética ou cibersegurança é a prática de proteger computadores, redes, aplicações de software, sistemas essenciais e dados de possíveis ameaças digitais.
Mário de Oliveira informou que estão em conversações com os "gigantes" internacionais nessa matéria da transformação digital e inteligência artificial, para que possa transformar a economia em digital e ir ao encontro da satisfação dos anseios dos cidadãos, consubstanciados na melhoria da qualidade de vida nos domínios da educação, saúde, entre outros, e aumento da literacia digital.
Aposta nas infra-estruturas
O ministro destacou a aposta do Executivo na construção de infra-estruturas por não se poder falar de transformação digital e inteligência artificial sem as infra-estruturas básicas de transmissão.
Deu a conhecer os projectos do governo onde está inserido o programa espacial nacional, a rede nacional de banda larga, o aumento da capilaridade da rede de fibra óptica do país, a expansão da rede de telefonia móvel e modernização da administração pública.
Entafizou que não se pode falar do desenvolvimento sustentável sem a transformação digital e inteligência artificial.
“Tivemos a oportunidade de interagir com algumas empresas que estão focadas na investigação e desenvolvimento dessas matérias porque Angola não pode ficar para trás”, salientou.
Mário de Oliveira disse que saíram satisfeitos das actividades paralelas da Assembleia Geral das Nações Unidas, assegurando que agora vão trabalhar para tirar o maior proveito possível do que se faz no mundo ao nível das tecnologias de informação. DC