Luanda - Angola vai contribuir, a partir de Maio deste ano, com cerca de um milhão de euros para o projecto da comissão de trabalho dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), criado para a elaboração da história da luta de libertação dos Estados membros da organização.
A informação foi avançada esta terça-feira, em Luanda, pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, no final da conferência de Chefes de Estado e de Governo dos PALOP que decorreu, por videoconferência, sob orientação do Presidente João Lourenço, na qualidade de líder cessante da organização.
Segundo o chefe da diplomacia angolana, Téte António, a comissão orçamentou em um milhão e oitocentos mil euros os custos do trabalho a executar.
Quanto aos resultados da conferência desta terça-feira, o governante adiantou que foi decidido a institucionalização de reuniões ministeriais regulares dos sectores da Educação, Cultura, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia do Fórum PALOP.
Também em declarações à imprensa, a coordenadora do projecto, pela parte angolana, Rosa Cruz e Silva, informou que foi constituído um grupo de trabalho integrado por especialistas de cada um dos estados membros.
Indicou que o objectivo do projecto é preservar o legado histórico ligado à luta de libertação nacional dos PALOP.
A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo do Fórum PALOP marcou o fim da presidência rotativa de Angola a favor da República de Cabo Verde, para um mandato que se estenderá até ao ano 2023.
O Fórum PALOP tem existência legal desde o ano de 2014 e é um mecanismo de concertação político-diplomática e de cooperação entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Integram os PALOP Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Principe e Moçambique.