Luanda - Angola e a Organização Mundial da Família preveem assinar um protocolo de cooperação, com vista o desenvolvimento de políticas, programas e projectos em prol do bem-estar das famílias.
A informação foi prestada hoje, sexta-feira, à imprensa pela presidente da Organização Internacional da Família, Deise Kusztra, no final da audiência que lhe foi concedida pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.
Lembrou que Angola é filial da Organização Mundial da Família e este ano foi proclamada, pela primeira vez, "capital mundial da família" até 2025, pelo seu trabalho em prol cultura de paz e preocupação com o bem-estar deste núcleo social.
Sobre o protocolo, informou que a organização tem uma estratégia com programas, políticas e projectos que advoga e faz, mas caberá a Angola apresentar as suas ideias e necessidades para em conjunto serem implementadas.
Com a Vice-Presidente, referiu ter abordado a metodologia de trabalho conjunto a ser realizado no futuro, bem como definido as primeiras acções e projectos a ser desenvolvidos.
A ocasião, segundo Deise Kusztra, serviu também para fazer a entrega de um troféu, que deverá ser entregue ao Presidente da República, que representa a família, em volta de um pilar.
O mesmo significa a base de uma sociedade, ornamentado com os dizeres da organização e uma casa, com um lado terminado de formas diferentes, demonstrando a complexidade que é formar uma família e ter uma casa para morar.
Por outro lado, referiu que as alterações climáticas e a segurança alimentar preocupam igualmente as famílias, principalmente aquelas que estão em zonas de conflitos.
Manifestou a sua satisfação pela dinâmica demonstrada pelas mulheres que estão no Governo, assim como pelo Presidente João Lourenço.
Disse sentir-se feliz por ter escolhido Angola, e não Nova Iorque (EUA), para comemorar o 30º aniversário do Ano Internacional da Família, porque lhe permitiu ver o que está a ser feito a nível nacional e local.
Por sua vez, a ministra da Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, informou que está a ser elaborado um memorando de entendimento, no âmbito da valorização da família e reforço das suas competências, que tem várias actividades.
Falou dos programas Jango de família, Casais felizes, Saúde sexual e reprodutiva, com destaque na questão dos jovens, adolescentes e crianças (de 12 e 13 anos) que têm se tornado mães com uma carga e responsabilidade muito grande.
A ideia é analisar a proposta da Organização Mundial da família e as necessidades de Angola, com ênfase nas tarefas que se enquadram no Plano Nacional de Desenvolvimento.
“Estamos a discutir os termos do memorando, mas, a priori, a garantia é ter apoio institucional das várias agências especializadas das Nações Unidas, pois sabemos que muitas delas têm dado apoio financeiro”, frisou. PA/ART