Luanda - Angola participa esta segunda-feira, em Brazzaville (Congo), na reunião do Conselho de Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), evento preparatório da XX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização.
Além da preparação da agenda da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, marcada para quarta-feira, na reunião será, também, feita a apresentação do relatório do presidente da Comissão da CEEAC, refere o Ministério das Relações Exteriores de Angola (MIREX).
Em nota, o MIREX indica, ainda, que a adopção das recomendações do Comité Inter-Estatal e do Relatório do Conselho de Ministros da Comunidade são outros temas em abordagem na sessão ministerial.
Para participar no encontro de hoje, o chefe da diplomacia angolana, Téte António, está desde domingo em Brazzaville. A sua chegada, no Aeroporto Internacional Maya Maya, foi recebido pelo embaixador de Angola no Congo, Vicente Muanda, entre outre outras entidades.
A delegação angolana a XX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CEEAC integra, igualmente, os ministros da Defesa e do Interior, respectivamente João Ernesto dos Santos e Eugénio Laborinho, segundo o documento do Mirex.
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, general Egídio de Sousa e Santos, e o comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida integram, também, a delegação angolana e já se encontram na capital congolesa.
CEEAC
É uma organização sub-regional da África Central criada em Libreville (Gabão), em Dezembro de 1981. Tornou-se operacional em 1985, e tem como objectivo promover a cooperação e o desenvolvimento auto-sustentável, com particular ênfase na estabilidade económica e melhoria da qualidade de vida.
Com sede em Libreville, a comunidade é composta por 11 Estados membros, designadamente Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana,Tchad, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo e Rwanda.
A política da CEEAC inclui um plano de 12 anos para eliminar impostos de alfândegas entre os Estados membros e estabelecer uma pauta externa comum, bem como a consolidação da livre circulação de bens, serviços e pessoas.
O referido plano inclui, igualmente, melhorias na indústria, nos transportes e nas comunicações, a união dos bancos comerciais, além da criação de um fundo de desenvolvimento.