Luanda - Angola participa, em Kinshasa, na primeira Bienal Regional para uma Cultura de Paz, um evento organizado pela Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), em parceria com o governo da República Democrática do Congo e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A primeira edição da Bienal Regional para uma Cultura de Paz em Kinshasa surge, segundo os participantes, como uma oportunidade para os decisores políticos e profissionais da paz reavaliarem a concepção, a abordagem e a aplicação das ferramentas e sistemas de gestão de conflitos existentes na África Central.
Na sua intervenção, o Embaixador Sita José, Coordenador do Comité Nacional de Gestão da Bienal de Luanda, fez referência ao histórico da institucionalização, pela União Africana, do Fórum Pan-africano para a Cultura de Paz e Não Violência, em Janeiro de 2015.
Sita José recordou o objectivo principal da Bienal, que consiste em promover a prevenção da violência e da resolução pacífica de conflitos, através de uma campanha continental multi-actores, reforçada pela adesão da Aliança Global de Parceiros para a promoção da Cultura de Paz no termo da 2ª edição que teve lugar em Luanda, de 27 a 30 de Novembro de 2021.
O diplomata, realçou a importância da participação da juventude africana, que se comprometeu em participar activamente, com base no roteiro específico para o período de 2021 a 2023.
Por seu turno, o Presidente da CEEAC, Gilberto da Piedade Veríssimo, enfatizou que a bienal visa examinar o lugar da cultura na arquitectura de paz e segurança da região, bem como propor os pilares constituintes de um roteiro multissectorial para silenciar as armas na África Central.
A delegação angolana é chefiada pelo Embaixador, Sita José, e integra José Octávio Serra Van-Dúnem, Membro do Comité Científico do Comité Nacional da Bienal de Luanda, entre outros responsáveis.