Lubango – As Forças Armadas Angolanas (FAA) vão ter, ainda este ano, a sua primeira universidade militar para distintos ramos de defesa e segurança, com um "forte" pendor de consciência patriótica, cívica e jurídica.
O facto foi anunciado esta terça-feira pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, na abertura da Reunião de Dirigentes das FAA, que junta generais e almirantes até quarta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla.
Afirmou que a universidade vai formar tropas com “forte temperamento” do ponto de vista da sua consciência patriótica, cívica e jurídica, para que sejam sempre capazes de encarar, com prudência, resiliência e determinação situações atípicas que o serviço impuser, tanto de âmbito militar, como social.
De acordo com o dirigente, a crise provocada pela pandemia da Covid-19 abriu a necessidade de se pensar na formação das tropas, no país, ao contrátio do exterior, e a solução passa pela construção de um estabelecimento de ensino superior para o efeito.
Por esta razão, disse ser fundamental que se continue a apostar no treinamento, através da realização de exercícios, manobras e aulas práticas nas várias especialidades, sem se perder de vista aquelas ligadas às missões de manutenção de paz, ajuda humanitária e busca e salvamento.
Sublinhou que ao longo do seu percurso as FAA enfrentaram e suportaram situações delicadas, mas não declinaram as suas responsabilidades para com a Pátria.
Francisco Furtado defendeu a constituição de forças armadas mais robustas e flexíveis, daí a necessidade do seu rejuvenescimento e reequipamento, para conferir-lhes maior capacidade operacional.
Outra aposta, segundo o ministro, passa pelas acções de treinamento contínuo e eficaz das tropas no geral, através de realização de exercícios, manobras e aulas.