Lisboa (Da correspondente) - Um programa-quadro no domínio da defesa, para o período de 2022 a 2026, foi rubricado nesta terça-feira, na cidade portuguesa de Lisboa, entre os ministros da Defesa e Veteranos da Pátria de Angola, João Ernesto dos Santos "Liberdade", e da Defesa de Portugal, Helena Carreiras.
O programa contempla vectores para a capitalização da cooperação, onde se insere o “memorando de Entendimento para a colaboração académica entre os institutos de Defesa Nacional de Angola e de Portugal” e um “protocolo entre os dois ministérios, referente à realização de “estágios, no âmbito da política de defesa nacional.
Em declarações à Angop, no final da cerimónia de assinatura, o ministro João Ernesto dos Santos "Liberdade" falou da definição das modalidades para a implementação do acordo técnico bilateral entre os dois ministérios, no domínio da prestação de apoio hospitalar aos militares e respectivos familiares nacionais em serviço, ou em trânsito, nos respectivos territórios, assinado em 2013”.
Segundo o governante angolano, um outro objectivo do programa consiste na participação conjunta em missões de paz, sob a égide das Nações Unidas e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Enalteceu as iniciativas tendentes a criar condições para a “implementação da célula de Cooperação Militar e Civil para as Missões de apoio à paz (CIMIC)”, cujo objectivo é a participação conjunta nas Operações de apoio a paz e de ajuda humanitária.
Angola foi colónia de Portugal até 11 de Novembro de 1975, data em que o Presidente António Agostinho Neto proclamou a independência deste país da África.
A 22 de fevereiro de 1976, o Governo português reconheceu formalmente a República Popular de Angola e, a 9 de Março do mesmo ano, estabeleceram-se relações diplomáticas. Actualmente, cooperam nos domínios da cultural, económico, da educação, do ensino, da investigação científica, da formação de quadros, da indústria, dos petróleos, energético, científico e tecnológico, entre outros.