Luanda - Questões ligadas ao fortalecimento da cooperação entre Angola e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),  com foco na na diversificação económica dominaram o encontro que o ministro das Relações Exteriores, Téte António, manteve, na noite desta terça-feira, com a secretaria-geral adjunta das Nações Unidas, Ahunna Eziakonwa.

 A também vice-presidente do Grupo de Desenvolvimento Sustentável da ONU para África, encontra-se em Angola, para uma visita de trabalho de 72 horas, com o objectivo de aprofundar o conhecimento sobre as prioridades de desenvolvimento do Governo angolano, reforçar o interesse do PNUD em continuar a apoiar o país em diversos sectores e melhorar a parceria existente entre o PNUD e Angola.

Na ocasião, Téte António ressaltou a importância do apoio do PNUD na materialização dos objectivos nacionais de desenvolvimento, tendo sublinhado a necessidade de alinhar as iniciativas da agência da ONU às prioridades do Executivo angolano. 

Assuntos ligados à paz e segurança,  com particular atenção ao conflito que prevalece no leste da República Democrática do Congo (RDC) também estiveram em análise durante o encontro de trabalho. 

 Neste quesito, titular da pasta da diplomacia angolana destacou os esforços de Angola para a resolução pacífica da crise, tendo referido o papel da diplomacia angolana na mediação entre as partes envolvidas e na busca de soluções sustentáveis para a estabilidade da região. 

 Por seu turno, a secretária-geral adjunta da ONU destacou a necessidade de reforçar os programas voltados para a juventude angolana, com foco para iniciativas de desenvolvimento sustentável que promovam oportunidades de educação e emprego. 

Dentre as acções abordadas, referiu a necessidade de implementar programas de bolsas de estudo para jovens angolanos em áreas estratégicas para o crescimento do país, bem como iniciativas de capacitação técnica e profissional que facilitem a sua inserção no mercado de trabalho. 

 O momento serviu igualmente para  Ahunna Eziakonwa congratular a Angola pela sua eleição para a presidência da União Africana em 2025, onde na ocasião, expressou as expectativas em relação ao mandato angolano e o interesse do PNUD em colaborar estreitamente com Angola na implementação de iniciativas alinhadas com os objectivos da União Africana. ART