Luanda – Angola e os Estados Unidos da América (EUA) abordaram, terça-feira, questões relacionadas com o conflito no Sudão e a catástrofe humanitária neste país, assim como a Missão de Transição da União Africana na Somália.
O assunto foi abordado durante um encontro que o embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da União Africana (UA), Miguel Bembe, manteve com a representante norte-americana junto da organização continental, Stephanie Sullivan.
Durante o encontro, os diplomatas manifestaram preocupação em relação aos desafios da Missão de Transição da União Africana na Somália, à instabilidade na República Centro-Africana (RCA), Moçambique e região do Sahel, e consideraram que tais situações exigem uma abordagem holística e a mobilização de esforços colectivos da comunidade internacional.
Também passaram em revista questões inerentes à situação no continente africano e sublinharam a boa relação entre ambos os países em matéria de paz e segurança.
Após receber informação do embaixador Miguel Bembe sobre o trabalho desenvolvido por Angola, em Julho último, durante a presidência do Conselho de Paz e Segurança da UA e em relação à eleição do país, em 2025, como presidente da organização continental, a diplomata norte-americana enalteceu o papel desempenhado pelo Governo angolano para a promoção da paz e segurança no continente africano, especialmente na região leste da (RDC).
Neste sentido, reiterou a disponibilidade do seu país em apoiar os esforços e iniciativas de Angola tendentes à resolução pacífica de outros conflitos em África.
Os interlocutores mostraram-se apreensivos em relação à rápida propagação da Mpox, enfermidade anteriormente conhecida como varíola do macaco, e apelaram ao Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC-África) para que reforçe a coordenação de acções preventivas com os Estados Membros e não só.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII). FMA/ART