Luanda - Angola e a China poderão celebrar, brevemente, dois acordos de cooperação de carácter Internacional, mormente as convenções de Auxílio Mútuo e sobre a Transferência de Pessoas Condenadas à Pena e Medidas de Segurança Privativas de Liberdade.
A intenção foi manifestada esta segunda-feira, durante a audiência concedida pelo Procurador-Geral da República, Hélder Fernando Pitta Gróz, ao embaixador da China em Angola, Zhang Bin.
Na ocasião, Hélder Pitta Gróz manifestou a necessidade da permanente manutenção das relações de cooperação entre os dois Estados e expressou total disposição em apoiar as autoridades e a comunidade chinesa residente em angola, em matéria de justiça.
Apontou o reforço da cooperação e proximidade, como meio eficaz para a solução de alguns diferendos entre angolanos e chineses.
Por seu turno, o embaixador da China, Zhan Bin, manifestou a necessidade do alargamento das relações de cooperação entre os dois países no domínio da segurança e da justiça.
O diplomata agradeceu os esforços das autoridades do país na diminuição do índice de criminalidade e, por conseguinte, apelou para maior protecção dos interesses chineses em Angola.
Em resposta, o Procurador-geral da República garantiu que a segurança dos cidadãos quer nacionais, quer estrangeiros constitui uma das principais preocupações das autoridades angolanas.
Actualmente, em Angola residem mais de 150 mil chineses.ART