Luanda - O Executivo angolano, no quadro da recuperação de activos e privatização de empresas públicas, resgatou, desde 2017, participações em instituições financeiras, edifícios, empresas, viaturas e bens diversos.
Trata-se de bens que estavam ilegalmente em posse de pessoas que defraudaram o erário por muitos anos.
Nos últimos cinco anos, foram apreendidos ou arrestados bens móveis e imóveis constituídos com fundos públicos, avaliados em mais de cinco biliões e 434 milhões de dólares.
Do referido valor dois biliões e 709 milhões, em dinheiro, e outros dois biliões e 620 milhões em imóveis (habitações, escritórios, fábricas e terminais portuários).
Os activos, agora pertença do Estado angolano, estão a melhorar a condição de vida de milhares de cidadãos, com destaque para os investimentos feitos nos programas de combate à pobreza, desenvolvimento social e o fomento do emprego.
Privatizações
Foi lançado, em 2019, o Programa de Privatização 2019/2022 que prevê privatizações total ou parcial de empresas públicas de grande, média e pequena dimensões.
Entre os objectivos do programa realce para a criação e a promoção de condições favoráveis ao investimento privado, a aquisição de equipamentos, tecnologias, bem como competências específicas para a reestruturação e redimensionamento do Sector Empresarial Público.
No quadro do mesmo programa, 39 activos e empresas foram privatizadas e 162 unidades fabris estão por privatizar. Deste número, 100 são activos com actividades paralisadas, estando localizados na Zona Económica Especial.