Luanda - A embaixadora de Angola na Itália e representante permanente junto das Agências das Nações Unidas em Roma, Fátima Jardim, defendeu esta segunda-feira, acções conjuntas para a criação de programas integrados inclinados ao combate a seca, desertificação, endemias e a vulnerabilidade.
Conforme uma nota de imprensa, a diplomata teceu tais declarações durante um encontro de trabalho, na capital italiana, com a directora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain.
Na reunião, as interlocutoras abordaram, entre outros assuntos, questões como o apoio técnico para reforçar o programa de merenda escolar, assistência à vacinação do gado, programas sanitários e de saúde com destaque para o combate ao VIH/SIDA e à malária.
Na ocasião, Fátima Jardim reiterou que Angola tem sido um parceiro consistente na região SADC, sobretudo na prevenção de crises dos conflitos e de emergências climáticas como o fenómeno “El Nino”, afectando as políticas económicas bem como os preços dos bens importados, nomeadamente cereais e fertilizantes.
O Executivo angolano, referiu, solicita a continuidade da ajuda na região central do continente africano, sobretudo na RDC, no quadro da assistência humanitária, para apoio à acção promovida pelo Presidente João Lourenço, enquanto campeão da paz e da reconciliação da União Africana.
Fátima Jardim aproveitou para convidar a directora executiva do PAM para visitar Angola no fim de 2024 e conhecer de perto as suas potencialidades e promover a troca de informações sobre áreas consideradas fundamentais para o fomento de parcerias.
No final Cindy McCain enalteceu as propostas e as contribuições da diplomata angolana, acrescentando que Angola faz parte dos países que podem beneficiar de financiamento e apoio técnico de projectos de programas alimentares e nutricionais de grande impacto.
O PAM, fundado em 1961 pelas Nações Unidas e com sede em Roma, é a maior agência humanitária do mundo, que fornece em média, a cada ano, alimentos a 90 milhões de pessoas em 80 países. VIC