Luanda – As autoridades angolanas manifestaram, quinta-feira, em Nova Iorque (EUA), satisfação com a adopção do Programa de Acção de Doha (Qatar), que tem como foco a erradicação da pobreza extrema nos Países Menos Avançados (PMA).
O Programa, para a década 2022-2031, visa, entre outros aspectos, fortalecer os mercados de trabalho, integrar o empreendedorismo, por meio de parcerias globais voltadas para o desenvolvimento sustentável.
A posição de Angola foi expressa pelo Representante Permanente Adjunto da Missão na ONU, João Gimolieca, na abertura da 5ª Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Avançados- PMA.
Na ocasião, o diplomata afirmou que a adopção do Programa de Acção de Doha, na conferência, levará ao início da sua implementação, refere, em nota, a Representação Permanente da Missão de Angola na ONU.
O documento adianta que João Gimolieca disse que o Programa será um documento de suporte para Angola, que está em processo de graduação e que vai permitir trabalhar na Estratégia Nacional de Transição Suave, que culminará com a graduação para País de Renda Média, em Fevereiro de 2024.
O embaixador João Gimolieca adiantou que as referidas acções deverão estar focadas no investimento no capital humano bem como no poder da ciência, tecnologia e inovação, tendo em vista alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
O Representante Permanente Adjunto da Missão de Angola na ONU destacou as mudanças climáticas, a degradação ambiental, a recuperação da pandemia de Covid-19 e a construção de resiliência contra choques futuros.
A segunda parte da 5ª Conferência das Nações Unidas para os Países Menos Desenvolvidos realizar-se-á em Doha, em Março de 2023, ao nível de Chefes de Estado e de Governo.