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Angola coloca experiência adquirida ao benefício da paz em África

     Política              
  • Luanda • Terça, 24 Setembro de 2024 | 22h11
Mapa de África
Mapa de África
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Luanda – Angola tem colocado em benefício da paz em África a experiência adquirida com a resolução do seu conflito interno que, após várias décadas, ficou resolvido de forma definitiva por via de um diálogo inclusivo entre as partes beligerantes, declarou esta terça-feira, em Nova Iorque (EUA), o Presidente da República, João Lourenço.

Ao discursar no debate geral da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, disse ser dentro deste espírito que Angola está profundamente empenhada no processo de busca de soluções para os conflitos em África, dando nota de que o esforço maior neste momento centra-se no conflito que se desenvolve na República Democrática do Congo (RDC), sem descurar os que ocorrem no Sudão e na região do Sahel.

“Aprendemos com o nosso próprio conflito que não há paz sem diálogo e não há paz sem concessões de parte a parte. Este é um caminho que não pode ser negligenciado no contexto de todos os esforços a desenvolver, para se resolverem as graves crises de segurança que o mundo enfrenta, actualmente”, enfatizou.

Lembrou que, no quadro do processo de Luanda, foi alcançado um cessar-fogo no Leste da RDC, que entrou em vigor no passado dia 04 de Agosto do corrente ano.

Para que se consolidem os ganhos obtidos, disse o Chefe de Estado angolano, foi colocada sobre à mesa uma proposta de um acordo de paz formulada por Angola, envolvendo a RDC e o Rwanda, cujos termos vêm sendo discutidos pelas partes ao nível ministerial, com a perspectiva de se alcançar um entendimento que justifique a realização de uma reunião Cimeira para celar a assinatura do acordo de paz definitivo e o restabelecimento das relações entre a RDC e o Rwanda.

“Preocupa-nos muito seriamente a situação que prevalece no Sudão, onde se desenrola uma guerra violenta com consequências humanitárias de proporções dramáticas, perante uma certa apatia da comunidade internacional, que deve procurar convergir os seus esforços e agirem em coordenação com a União Africana no sentido de promover e alcançar a paz duradoura”, adiantou.

África nas missões de manutenção da paz no mundo

O Presidente João Lourenço assinalou que dentro do esforço colectivo empreendido pelas Nações do planeta, em favor da consolidação da paz, os países africanos têm procurado contribuir de forma cada vez mais efectiva em missões das Nações Unidas destinadas a estabilizar países e regiões em conflito.

Explicou que muitas vezes estas operações de paz não se realizam com a frequência e a efectividade que se impõem, por limitações financeiras dos países que se dispõem a participar.

“Felizmente, esta condicionante parece estar finalmente ultrapassada ao nível do Conselho de Segurança, o que representa um passo determinante no reforço da operacionalidade, efectividade das missões de paz e estabilidade lideradas pela União Africana, que dispõem, doravante, de um mecanismo de financiamento mais adequado às suas operações", salientou.

João Lourenço saudou estes desenvolvimentos, “sobretudo porque a África quer estar cada vez mais presente não só na abordagem, como também nos processos de decisão e resolução relativos ao grandes sistemas mundiais”.

Conflito na Ucrânia

João Lourenço defendeu uma solução negociada para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, assente na observância dos princípios das Nações Unidas que salvaguardem a soberania dos Estados.

Notou que este conflito tem abalado de forma séria e profunda a estabilidade e a segurança na Europa, com fortes reflexos no resto do mundo no que se refere à estabilidade económica e a segurança alimentar e energética.

“Apesar de estarem a serem empregues meios militares e outros cada vez mais sofisticados no teatro de operações, não se vislumbra nenhuma vitória militar nesta guerra, com tendência de se alastrar para o resto da Europa se não se encontrar uma solução negociada, assente na observância nos princípios das Nações Unidas que salvaguardem a soberania dos Estados”, vincou. DC





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