Luanda – Hoje, 15 de Janeiro celebra-se o Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria, data instituída para honrar os que se bateram para que Angola se livrasse da colonização
Os antigos combatentes e veteranos da pátria, quando mais novos, jogaram um papel sem o qual os angolanos não obteriam a independência nacional. Milhares perderam a vida e outros ficaram inválidos.
A guerra contra o jugo colonial contou com a participação de combatentes ligados aos três movimentos de libertação.
Aqueles que se bateram para que Angola se livrasse da colonização precisavam de uma data que reconhecesse e homenageasse os seus feitos, embora se saiba que, por eles e seus dependentes, muito deve ser feito.
Desta forma, em 2011, a data foi instituída e aprovada pela Assembleia Nacional em sua primeira sessão plenária extraordinária e escolhida para honrar os Acordos de Alvor.
A partir daí, homens e mulheres que lutaram por Angola passaram a merecer a atenção do Estado com a aprovação de uma lei, oportunidades e regalias para “compensar” as perdas desses valorosos angolanos.
Infelizmente, dada a realidade socioeconómica do país, essa compensação ainda não é a ideal, se se levar em conta a fragilidade para a sua assistência médico-medicamentosa, o acesso à habitação e transporte.
Mesmo assim, dados do Governo indicam que, até 2020, o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria assistiu 174 mil e 837 pessoas, dos quais 158 mil 279 pensionistas.
Mais de sete mil filhos de antigos combatentes e deficientes de guerra e órfãos estão enquadrados em escolas do ensino geral, médio e superior, alguns dos quais beneficiam do sistema de bolsas de estudos internas.
Estas acções mostram o reconhecimento das autoridades sobre o papel dessas pessoas, mas a sociedade e as instituições do Estado devem fazer mais como forma de continuar a honrar os feitos e memórias daqueles que fazem parte dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.