Luanda - A República de Angola assumiu esta sexta-feira, em Luanda, a presidência do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue das questões de Segurança na África Central (UNSAC), num mandato que se estenderá até Novembro do corrente ano.
A passagem da presidência decorreu durante a 57ª Reunião Ministerial da UNSAC, que decorre numa das unidades hoteleiras de Luanda, sob o lema “Iniciativas de Mediação ao Nível Regional: Desafios e Oportunidades”.
Na sua intervenção, o chefe da diplomacia angolana, Téte António, sublinhou a importância do tema da reunião, que reflecte a vontade política dos Estados Membros em resolver pacificamente os desafios regionais.
O ministro das Relações Exteriores reconheceu os esforços do Presidente João Lourenço, em prol da paz e reconciliação na região, destacando o seu papel em processos importantes, como a pacificação do leste da República Democrática do Congo (RDC) e o melhoramento das relações deste país com o Rwanda, no âmbito do Processo de Luanda.
Sobre o compromisso de Angola com a paz, o ministro Téte António enfatizou a necessidade de coordenação entre actores e instituições envolvidas na mediação de conflitos, e saudou os países que realizaram eleições pacíficas na região, como um reflexo da maturidade política dos seus povos.
Na ocasião, o chefe do escritório regional das Nações Unidas para a África Central, Abdou Abarry também teceu algumas considerações, afirmando estar convencido de que Angola continuará a reforçar os esforços na continuação dos objectivos comuns deste Comité, que visa a promoção, a segurança e a estabilidade na África Central.
Constituem o Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas Encarregue pelas Questões de Segurança na África Central (UNSAC): Angola, Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Rwanda, Tchad, República Centro-Africana (RCA) e Guiné Equatorial. FMA/VIC