Angola aposta na sustentabilidade da água 

     Política              
  • Luanda • Terça, 11 Junho de 2024 | 10h24
Vice-Presidente da República, Esperança da Costa
Vice-Presidente da República, Esperança da Costa
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Luanda - Angola aposta na criação de mecanismos eficazes para permitir uma gestão responsável da água, por considerar fundamental a sua  sustentabilidade, afirmou esta terça-feira, em Dushanbe (Tajiquistão), a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa. 

Ao discursar na 3ª Conferência Internacional de Alto Nível sobre a Década Internacional de Acção “Água para o Desenvolvimento Sustentável” 2018-2028, referiu que apesar de o acesso à água proporcionar benefícios económicos e de saúde, o progresso nos objectivos relacionados a este recurso ainda tem uma ampla margem de melhoria. 

Por outro lado, Esperança da Costa destacou o empenho do Executivo angolano na reabilitação, modernização e construção de novas infra-estruturas de abastecimento e tratamento de água residuais para o bem das populações.

Acrescentou ainda que a par disso, o país tem apostado na construção e reabilitação de barragens hidroeléctricas, bem como tem sabido fazer a gestão adequada das bacias hidrográficas existentes. 

Explicou também das  iniciativas de longa duração que estão em curso, no país, visando a melhoria da governança da água e o fortalecimento da segurança hídrica e energética.

Mundo

Sublinhou que o mundo está atrasado na consecução do objectivo de reduzir para metade a percentagem da população sem acesso a serviços de saneamento básico.

Na sua intervenção, a Vice-Presidente disse que os tempos actuais são de grandes desafios, com destaque para a Covid-19, de que estamos ainda a recuperar dos efeitos, associados aos eventos extremos da crise climáticas e suas vulnerabilidades.

Avançou que ameaças aos ecossistemas afectam a vida de milhares de famílias ao provocarem pragas, escassez de água e de alimentos, migrações e instabilidade social, gerando conflitos. 

Emerge assim, prosseguiu, um contexto de crise de poluição com claras repercussões sanitárias e socioeconómicas que enfraquecem os direitos fundamentais. 

“Os contextos assinalados representam consequências graves para a saúde, dignidade, estado ambiental e económico das sociedades, e apelam-nos a agir, a unir esforços e mais cooperação e coordenação para acelerar os progressos, tendo sempre em consideração que o desenvolvimento socioeconómico de muitos países, está condicionado pelo acesso limitado à água e aos serviços de saneamento”, afirmou.

A Vice-Presidente da República defendeu ainda a identificação das reais razões que impedem a concretização do objectivo ODS6 e das acções constantes da Agenda 2030 e das acções da década da água, bem como a criação de mecanismos eficazes que permitam a gestão responsável da água, um passo fundamental na construção da sustentabilidade.

Cimeira 

Iniciada domingo, o terceiro dia está reservado à abordagem do tema “Água para o clima, resiliência e meio ambiente: fonte para o mar, biodiversidade, clima, resiliência e redução do risco de desastres (DRR)” e da “Água para a cooperação: cooperação hídrica transfronteiriça e internacional, cooperação intersectorial, incluindo cooperação científica e água, em toda a Agenda 2030”. 

O tema sobre “Década de acção no domínio da água: acelerar a implementação dos objectivos da década, nomeadamente através do Plano de Acção do secretário-geral da ONU” fecha a plenária, em que participam Chefes de Estado e de Governo, sociedade civil e sector privado. FMA/VIC 





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