AN aprova nova Divisão Político-Administrativa do país

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  • Luanda • Quarta, 14 Agosto de 2024 | 10h45
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Luanda – A Assembleia Nacional (AN) aprovou, esta quarta-feira, em Luanda, com 97 votos a favor, 66 contra e cinco abstenções, a Lei da Divisão Político-Administrativa (DPA), que prevê o surgimento de mais três províncias.

Trata-se das províncias do Icolo Bengo, que vai resultar da divisão em duas regiões da capital Luanda, Moxico Leste (divisão da província do Moxico) e do Cuando, que sairá da divisão do Cuando Cubango.

Com a aprovação da proposta, durante a VIII sessão plenária extraordinária da AN, Angola passa a contar com 325 municípios e 378 comunas.

Declarações de Voto

MPLA

Para o deputado do MPLA, M noário Pinto de Andrade, o partido votou a favor da DPA porque a mesma está em perfeita harmonia com o programa de Governo do partido no poder e do Plano de Desenvolvimento Nacional para período 2022-2027.

Explicou que o MPLA tem como pilares essenciais o desenvolvimento harmonioso e equilibrado de todo o território nacional, daí a necessidade da descentralização administrativa para o progresso de Angola.

O MPLA, lembrou, desencadeou um alto processo de auscultação em todo país, ouvindo autoridades administrativas e tradicionais,  sociedade civil, partidos políticos e académicos que, por consenso, anuíram à pretensão dos "camaradas".

Mário Pinto de Andrade disse que a DPA responde à necessidade da redução das assimetrias regionais, promoção do desenvolvimento harmonioso do território nacional e qualidade da organização e prestação dos serviços às populações.

UNITA

Já  Américo Chivukuvuku explicou que a UNITA votou contra porque os objectivos e princípios da DPA não serão alcançados, e vão continuar a falhar nas províncias recém-criadas, pois os paradigmas continuam os mesmos. 

Apontou outras prioridades, tendo em conta os números elevados de desempregados e os altos índices de corrupção e burocracia.

"A DPA não vai servir para aproximar os serviços, nem ajudar a população a sair da pobreza. Não vai trazer felicidade e prosperidade para a maioria dos cidadãos", afirmou.

PHA

Pelo Partido Humanista Angolano (PHA), Florbela Malaquias disse que a formação se absteve por considerar que a aproximação dos serviços públicos às comunidades se faz por estradas e por meios de transportes em qualidade e quantidade.

Frisou que a multiplicação de áreas de jurisdição administrativas dificilmente vai resolver as questões de disfuncionalidade administrativa e da burocracia excessiva, entre outras.

PRS

O PRS justificou igualmente que se manteve nem a favor nem contra por achar que a DPA, principalmente da província de Luanda, devia ter em conta aspectos condicionantes como questões históricas, políticas, económicas e culturais.

No entanto, o legislador Rui Miguel afirmou ser legítimo o partido no poder empreender, dentro da legalidade, as acções que considerar justas com base nas suas políticas de desenvolvimento.  VIC

 

 

 





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