Mbanza Kongo – A ajuda prestada pelo povo cubano a Angola nos mais variados domínios da vida social e política, após a conquista da Independência nacional, em 1975, deve servir de legado para as futuras gerações do país.
O reconhecimento vem expresso numa mensagem do Governo da Província do Zaire, lida pelo director do Gabinete Provincial da Saúde, João Bernardo, no acto que marcou o 71º aniversário do Assalto ao Quartel Moncada e a Revolução Cubana, que hoje se assinala.
De acordo com o responsável, que falava em representação do governador provincial do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, os sectores da educação, saúde, construção civil, defesa, indústria, transportes, entre outros, são as áreas mais privilegiadas nessa cooperação que data há mais de quatro décadas.
“Auguramos que essa cooperação continue a ser bem preservada para que sirva também de fonte de inspiração para as gerações vindouras”, sublinhou.
Por sua vez, o coordenador da comunidade cubana na província do Zaire, Miguel Campo Sanchez, considerou de excelentes as relações políticas e diplomáticas entre os dois países, augurando a sua expansão para outras áreas de cooperação.
“Cuba tem uma relação com Angola que data há mais de quatro décadas. A mesma começou com a denominada 'Operação Carlota', que consistiu em auxiliar o povo angolano na conquista da sua Independência nacional”, lembrou o representante daquele país latino-americano, na província do Zaire.
Informou que 30 cidadãos cubanos vivem actualmente na província do Zaire, prestando serviços nos sectores da educação e saúde.
Durante o acto, que decorreu no segundo edifício do Governo Provincial do Zaire, foram exibidos vídeos sobre a história do Assalto ao Quartel Moncada e o papel de Fidel Castro na Revolução Cubana.
O 26 de Julho é considerado Dia da Rebeldia Nacional, pois foi nesta data em que, no longínquo ano de 1953, um grupo de 165 cidadãos cubanos atacou o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, com a finalidade de adquirir armas e distribuí-las à população para combater o governo ditatorial de Fulgêncio Batista. DA/JL