Malanje- O presidente da Missão Nordeste de Angola dos Adventistas do Sétimo Dia, Andrade Tunda, considerou hoje, sexta-feira, Agostinho Neto um nacionalista de diferentes dimensões, cujos feitos continuam patentes na história contemporânea do país.
Falando à ANGOP, por ocasião do mês do Herói Nacional, o religioso precisou que os ideais de Neto norteiam até hoje a governação, inspiram os angolanos a fazer o bem e têm contribuído para a pacificação dos espíritos.
Realçou que fruto dessa postura, Agostinho Neto constitui uma figura incontornável para todos os angolanos e até mesmo africanos, sendo que, apesar das prisões que sofreu, nunca desistiu de defender a pátria angolana contra o jugo colonial e outras formas de repressão.
Por sua vez, o sociólogo e docente universitário, Miguel Congolo, considerou Neto como um panafricanista de dimensão invejável, cujos feitos culminaram com o alcance da independência nacional, para além de que contribuiu para o crescimento do sector da saúde enquanto médico, para a política e literatura angolana.
Reiterou a necessidade dos angolanos continuarem a seguir os passos e legados do primeiro Presidente, no sentido de fazer valer a luta que travou pela libertação e estabilidade política e social de Angola, bem como de outras regiões do continente africano.
António Agostinho Neto foi um médico, escritor e político angolano, nascido em 1922, na aldeia de Caxicane, Icolo e Bengo.
Foi Presidente do MPLA e em 1975 tornou-se o primeiro Presidente de Angola até 1979, data da sua morte. NC/PBC