Luanda - África precisa apostar em parcerias que tragam vantagens competitivas, no domínio tecnológico, e promover o talento do continente, na inovação com audácia e optimismo, afirmou, nessa quarta-feira, a vice-presidente do MPLA.
Nessas parcerias, segundo Luísa Damião, a juventude joga um papel preponderante, por ser um dos pilares para as transformações sociais, económicas e tecnológicas do continente berço.
Ao intervir no primeiro fórum das lideranças juvenis políticas africanas, uma iniciativa do Secretariado Nacional da Organizacao Juvenil do MPLA (JMPLA), a responsavel recomendou aos jovens para assumirem um papel mais criativo e inovador na construção do presente e do futuro do continente.
Na opinião de Luísa Damião, a juventude africana constitui um grande activo para o continente e, sendo um potencial de riqueza, deve ser assegurada por um processo de ensino e aprendizagem qualitativo.
Considerou fundamental a recuperacao e promocao dos valores e princípios do continente positivos, processo que deve elevar o talento e o nível de conhecimento dos jovens, atendendo aos desafios do desenvolvimento sustentável e inclusivo do continente.
Reforçou que a juventude deve contribuir no desenvolvimento sustentável, apostando na valorização do património continental, cultural e na ciência, na medida em que possibilita dar respostas aos inúmeros problemas que enfrentam os países africanos.
Posição da juventude
Entretanto, o primeiro secretário da JMPLA, Crispiniano dos Santos, afirmou que esta organização juvenil tem contribuído na execução de programas que visam o bem-estar da juventude, virados para a empregabilidade e incentivo ao empreendedorismo.
Para o líder juvenil, ainda se tem muitos desafios por ultrapassar e falhas por corrigir, sendo o tempo ideal para se focar em accões como a formação da juventude, mais oportunidades de saúde, segurança e maior valorização dos quadros, para evitar fuga para outros continentes.
O encontro decorreu sob o tema “ Agenda 2063 – a visão das lideranças juvenis, políticas africanas” e contou com a participação, via zoom, de 16 organizações juvenis africanas.
O mesmo visou promover uma visão ampla das lideranças juvenis políticas africanas sobre o passado, presente e o futuro do continente berço da humanidade.