Bispo considera 25 de Abril marco histórico para os angolanos

     Política           
  • Luanda     Quinta, 25 Abril De 2024    20h37  
Líder da Igrja Tocoista, Dom Afonso Nunes
Líder da Igrja Tocoista, Dom Afonso Nunes
Gaspar dos Santos-ANGOP

Talatona - O bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Afonso Nunes, considerou a Revolução de 25 de Abril, ou dos Cravos, um marco histórico, também, dos angolanos por ser um momento revelador de um tempo de independência, liberdade e de autodeterminação de Angola.

O bispo falava à imprensa, esta quinta-feira, em Luanda, no final de uma palestra  sobre “A Revolução dos Cravos em Portugal e sua influência na liberdade religiosa tocoista e nas ndependências das ex-colónias portuguesas”.

Segundo Afonso Nunes, o 25 de Abril de1974 mudou o curso da história dos povos que estavam ainda na condição de colonizados.

Defendeu que a pressão das colónias portuguesas, ainda em guerra, influenciou positivamente para que os jovens oficiais militares portugueses fizessem a revolução. 

Para o líder religioso, o quinquagésimo aniversário do fim da ditadura em terras lusas é também um marco histórico para os angolanos pelo facto de ser nas antigas colónias, onde foi derramado o sangue dos africanos, especialmente dos angolanos, dos guineenses e dos moçambicanos.

 

De acordo com o líder dos tocoistas, a união deve prevalecer entre os portugueses e os africanos, das antigas colónias de Portugal, devido aos 500 anos de convivência, facto que deve contribuir para a construção de um futuro promissor em conjunto.

Acrescentou que, ao recordar o 25 de abril, também se recorda o 11 de novembro de 1975, data da Independência de Angola, fruto da revolução portuguesa.

A Revolução de 25 de Abril,  dos Cravos ou de Abril refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento política e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933.

Deu início a um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição, a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.GIZ/MAG 
 





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