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Addis Abeba com intenso movimento na véspera da reunião ministerial

     Política              
  • Luanda • Terça, 11 Fevereiro de 2025 | 21h34
Sede da UA
Sede da UA
Marcos Caetano - ANGOP

Addis Abeba (Dos enviados especiais) - A sede da União Africana (UA), em Addis Abeba, Etiópia, regista, desde esta terça-feira, um movimento frenético de delegados e jornalistas engajados nas actividades da 38ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA.

Grande parte da movimentação incide na preparação da 46.ª Sessão do Conselho Executivo da União Africana, a decorrer quarta e quinta-feira, antecâmara da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da UA, que vai confirmar o Presidente da República, João Lourenço, como líder da organização continental até Fevereiro de 2026.

A correria também é notória no processo de credenciamento dos delegados aos eventos e dos jornalistas para a cobertura do mesmo.

Parte da delegação oficial angolana já se encontra na capital etíope, com realce para o ministro das Relações Exteriores, Téte António, que chegou esta noite, recebido a sua chegada ao Aeroporto Internacional de Bole pelo seu homólogo da Etiópia Gedion Timotheos, acompanhado pela secretária de Estado para os Negócios Estrangeiros deste país, Birtukan Ayano Dadi.

O comité de recepção integrou ainda a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, e o embaixador de Angola na Etiópia e representante Permanente junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), embaixador Miguel Bembe.

Estão igualmente em Addis Abeba para participar do evento a secretária de Estado para Cultura, Maria da Piedade de Jesus, e Manuel Domingos Augusto, membro do Task Force para a Presidência de Angola na Uniao Africana

A reunião vai analisar o relatório da 49ª Sessão Ordinária do Comité de Representantes Permanentes (COREP), o Relatório Anual das Actividades da União, dos seus Órgãos e dos Campeões, o Relatório da 15ª Reunião do Conselho dos Ministros do Comércio da ZCLCA, bem como o Relatório do Africa CDC e a Emergência de Saúde Pública de Segurança Continental (PHECS).

Serão igualmente analisados os Projectos de Instrumentos Jurídicos, os Relatórios dos Comités do Conselho Executivo, os Pontos propostos pelos Estados-membros, o Projecto de Agenda e os Projectos de Decisões da 38ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, a realizar-se de 15 a 16 do corrente mês.

O estadista angolano vai liderar a UA em representação da região austral do continente africano, em substituição de Mohamed Ould Ghazouani, Chefe de Estado da Mauritânia, que representou a África do Norte desde Fevereiro de 2024.

A cerimónia de abertura contará com intervenções do presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Etiópia e da Mauritânia, respectivamente, Gedion Timothewos e Mohamed Salem Ould Merzoug, bem como o secretário executivo da UNECA.

Organizada pela Comissão da União Africana, a abertura da reunião do Conselho Executivo contará com a presença de altos responsáveis da UA, dos Estados membros e de parceiros da organização.

O encontro vai também eleger e nomear seis comissários da Comissão da UA e outros responsáveis seniores dos órgãos da União Africana.

Esta reunião ministerial antecede a Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, na qual o Presidente João Lourenço vai assunir, no âmbito da rotatividade, a presidência em exercício da organização continental.

Durante a sua estada na Etiópia, João Lourenço vai manter encontros bilaterais de alto nível para abordar questões da paz e segurança em África, a segurança alimentar, o desenvolvimento económico sustentável, o desemprego, a pobreza, a saúde e outras que afligem o continente.

Sobre a assumpção da presidência rotativa da UA por Angola, a comissária da União Africanapara Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, embaixadora Josefa Sako, é de opinião que será um período de grandes desafios e enormes responsabilidades. 

Angola, disse, assumirá a liderança da organização num contexto geopolítico complexo, em que os conflitos persistentes exigirão uma diplomacia activa e estratégias eficazes de mediação e estabilização.SR/ART





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