Lóvua- O engajamento do Governo angolano na proteção dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC) albergados no assentamento do Lóvua, província da Lunda-Norte, foi enaltecido esta quinta-feira, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR).
O reconhecimento foi feito pelo chefe para área de proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Aram Fashem, sublinhando que o Estado angolano deu um bom exemplo de solidariedade ao acolher em 2017, os mais de 30 mil cidadãos da RDC, que fugiram do seu país devido aos conflitos étnicos e políticos.
Segundo o responsável que falava no acto provincial do Dia Mundial dos refugiados , os cidadãos encontraram no território angolano, segurança e oportunidades de refazer as suas vidas.
Reiterou o compromisso do ACNUR na promoção de políticas, em parceria com o Governo angolano, para a reintegração socioeconómica dos refugiados.
Disse que o ACNUR continua a encontrar soluções duráveis para o repatriamento voluntário e seguro daqueles refugiados que manifestam o desejo de regressar ao país de origem.
Em Maio de 2017 um grupo inicial de 35 mil cidadãos da RDC chegou à província da Lunda Norte, fugindo de actos de violência na zona do Kassai, uma crise que levou à declaração de uma situação de emergência.
Actualmente o ACUNUR controla 6.222 refugiados no campo do Lóvua e três mil na cidade do Dundo, o resto foi repatriado no país de origem. HD