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Académicos defendem estudo das obras de Agostinho Neto

     Política              
  • Lunda Sul • Sexta, 20 Maio de 2022 | 11h19
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Carlos Matias / ANGOP

Saurimo – Académicos da cidade de Saurimo, província da Lunda Sul, defenderam, esta sexta-feira, o estudo, a partir do ensino primário, das obras e dos feitos políticos de António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola.

Em declarações à ANGOP, a propósito do Centenário do fundador da Nação, Jeremias Txifunga sugeriu que o Ministério a Educação (MED) elabore manuais de leitura e história com conteúdos poéticos e factos ocorridos no período da luta de libertação.

Afirmou que com esta medida, além de imortalizar a figura de Agostinho Neto, contribuiria, em grande medida, para o conhecimento geral de tudo quanto fez em prol da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

Lamentou o facto de apenas em Setembro se falar constantemente da sua figura, o que em nada abona para a identidade sociopolítica de um povo.

Por seu lado, Cláudio Alberto também popôs que o MED e empresários apoiem financeiramente historiadores nacionais e internacionais, para se encarregarem da pesquisa da vida e obra de Agostinho Neto, desde referências políticas, culturais e como humanista.

Referiu que só desta forma se estaria a inspirar novas gerações e contribuir para a continuidade dos seus feitos.

Dilma Victória defendeu a necessidade de os mais velhos abordarem com os mais novos a vida e os feitos de Agostinho Neto, bem como a realização de momentos de declamação das suas poesias, para que sirvam de mola impulsionadora de outros.

“Falar apenas de Neto em Setembro e passar anos para lembrar dele, não conseguiríamos perpetuar definitivamente o seu legado. Sendo uma figura internacional, os seus feitos deviam ser estudados também no estrangeiro”, afirmou.

Por seu turno, o escritor Tau Lunga Mana disse que António Agostinho Neto destacou-se na arte literária e que muitos dos seus poemas se tornaram realidade porque profetizava o futuro.

A título de exemplo, sublinhou, o poema com o título “Havemos de Voltar” é uma realidade, pois, com o advento da paz e reconciliação nacional, regista-se todos os dias o regresso de angolanos de Cabinda ao Cunene, ávidos de darem o seu contributo na reconstrução do país.

António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), e faleceu a 10 de Setembro de 1979. Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.

É uma referência da ­cultura nacional, tendo escrito várias obras, traduzidas em várias línguas, com destaques para “Quatro Poemas de Agostinho Neto”,  “Sagrada Esperança” e “A Renúncia Impossível”.  

 

 





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