Cacuaco – O presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, descartou este sábado, em Luanda, a possibilidade de o partido, recentemente legalizado pelo Tribunal Constitucional, representar um entrave ao futuro da Frente Patriótica Unida (FPU).
A FPU é uma a plataforma eleitoral lançada pelo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, presidente do Bloco Democrático (BD), Filomeno Vieira Lopes, e pelo líder do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku.
Em declarações à imprensa, na sequência do cumprimento de uma agenda de trabalho no mercado do Kikolo, em Cacuaco, o líder do PRA-JA Servir Angola disse que o futuro da FPU depende das três forças políticas que compõem a coligação, e não de perspectivas alheias.
“Embora sejam legítimas as perspectivas, embora represente liberdade, o futuro do FPU depende do presidente Adalberto Costa Júnior, do presidente Filomeno Vieira Lopes e de mim. O futuro depende de nós”, referiu.
Quanto ao trabalho de campo no mercado do Kikolo, Abel Chivukuvuku disse que o mesmo faz parte de uma agenda de contacto directo com as pessoas.
“Vim ter com o cidadão. Pois, caso contrário, fica-se nos escritório a receber relatórios maravilhosos que não vão ao encontro da realidade. A nossa filosofia é ver, ouvir e partilhar. É importante ouvir as pessoas, conversar com elas e, ao mesmo tempo, transmitir confiança”, enfatizou.
Sobre transmitir confiança, Abel Chivukuvuku reconheceu a necessidade de as lideranças partidárias emanarem o espírito de esperança ao povo, “principalmente num contexto de dificuldades, fome e desemprego”.
O PRA-JA Servir Angola foi legalizado pelo Tribunal Constitucional no passado 7 de Outubro de 2024.
Este ano foi igualmente legalizado o Partido Iniciativa de Cidadania para o Desenvolvimento de Angola, passando o panorama político angolano a contar com 13 formações políticas. DIF/DJ/VIC