Dundo - O inspector-geral da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), João Pinto, apelou, esta quarta-feira, à responsabilização proporcional, justa e adequada dos servidores que transgredirem alguma norma no exercício das suas funções.
Intervindo na abertura do seminário sobre "Ética e Deontologia na Administração Pública", o inspector-geral apelou à necessidade de evitar "posicionamentos vingativos" na aplicação de sanções aos funcionários ou gestores públicos que transgredirem alguma norma ou lei, sobretudo na gestão da coisa pública.
"Ser éctico não é ser perfeito, é ter noção dos limites e cumprir com patriotismo a missão de servir", sublinhou
Reiterou que os servidores públicos, civis, militares, políticos ou jurídicos devem ser o garante da qualidade e eficiência dos serviços prestados em várias instituições, com transparência, honestidade e sentido patriótico como ferramentamentas indispensáveis.
"Quem faz coisas concretas comete erros e falhas, e num período de escassez de receita em que as finanças públicas estão cada vez mais apertadas, é necessário que os servidores públicos sejam mais transparentes, realistas e abertos ao diálogo, para solucionar os problemas sociais do país", frisou.
De acordo com João Pinto, é preciso que os servidores públicos saibam assumir os seus erros e as consequências dos seus actos, evitando vitimizações. JVL/HD