Bruxelas - A União Europeia e alguns países do Indo-Pacífico vão participar pela primeira vez numa reunião ministerial de defesa da NATO, agendada para quinta e sexta-feira, em Bruxelas (Bélgica), para discutir as crises geopolíticas no Médio Oriente, Ucrânia e também na região do Pacífico.
O facto foi anunciado hoje em Bruxelas pela embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Julianne Smith.
No encontro, os ministros vão debater sobre o agravamento das tensões geopolíticas em várias partes do mundo, especificamente na Ucrânia, Médio Oriente e na região do Pacífico.
No mesmo período, está prevista uma reunião do Conselho NATO, que servirá para fazer uma actualização da guerra ucraniano, logo a seguir a situação do conflito no Médio Oriente, que já conta com várias frentes e vários intervenientes (Israel, Hamas, Hezbollah, Irão).
Também está prognosticado um encontro da coligação internacional que tenta eliminar o auto-proclamado Estado Islâmico no Iraque e na Síria, grupo que continua a operar na região do Médio Oriente.
De acordo com a embaixadora norte-americana, Julianne Smith, a reunião de quinta e sexta-feira "vai ser o princípio da preparação da cimeira de Haia", agendada para o próximo ano nos Países Baixos.
A NATO, agora sob o comando do ex-primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que substituiu a 01 do corrente mês o norueguês Jens Stoltenberg, integra 32 países, dos quais quatro da região Indo-Pacífico (Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia). Na maioria são da União Europeia, com um total de 23. DSC/AM