Trump veta entrada no país a estrangeiros vinculados à Antifa

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  • Luanda     Quarta, 06 Janeiro De 2021    17h39  
Ex-presidente dos EUA, DonaldTrump (Foto arquivo)
Ex-presidente dos EUA, DonaldTrump (Foto arquivo)
Divulgação

Washington - O Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu a entrada no país a cidadãos estrangeiros vinculados à Antifa, um movimento de activistas que se autoproclamam "antifascistas" e que as autoridades norte-americanas consideram como "organização criminosa".

"Um dos propósitos fundamentais do nosso Governo é proteger a segurança dos nossos cidadãos", disse Donald Trump, numa mensagem divulgada na terça-feira a noite dirigida aos secretários norte-americanos da Justiça e Segurança Nacional.

"Com o objectivo de criar comunidades pacíficas e prósperas, a lei federal de imigração assegura que os benefícios da imigração possam ser outorgados apenas àqueles indivíduos que cumprem as leis que governam os Estados Unidos", acrescentou Trump.

A lei, prosseguiu o Presidente norte-americano, considera "inadmissíveis" os estrangeiros que se envolveram, ou que possam envolver-se, em actividades terroristas, bem como àqueles que procuram entrar no país "para se envolverem numa actividade ilegal".

Trump argumentou também que existem relatórios "credíveis" que dão conta de que o movimento conhecido por Antifa é responsável, directa ou indirectamente, por vários delitos em comunidades norte-americanas e que têm "explorado tragédias" para "promover uma agenda radical, esquerdista, anarquista e frequentemente violenta".

A mensagem cita os distúrbios registados desde 2017, em que indivíduos "que se identificam como seguidores da Antifa" atacaram outros manifestantes, jornalistas, edifícios públicos e agentes da polícia.

Nesse sentido, Trump ordenou aos departamentos da Justiça e da Segurança Nacional para avaliarem se se deve classificar a Antifa como organização terrorista e seus membros como filiados numa organização criminosa.

Trump, que continua a não reconhecer a derrota nas eleições presidenciais norte-americanas de 03 de Novembro do ano passado, convocou para hoje uma manifestação em Washington na mesma altura em que o Congresso deverá ratificar a vitória eleitoral do candidato democrata, Joe Biden.



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