Washington - O ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, reiterou, sábado, que a invasão russa da Ucrânia “nunca teria acontecido” se ainda estivesse na Casa Branca e que poderia resolver o conflito “em 24 horas”.
As declarações foram proferidas no lançamento da sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul.
“Eu já vos disse antes, (isto) nunca teria acontecido com a Rússia”, referiu Trump no seu discurso, acrescentando que o presidente russo, Vladimir Putin, “nunca teria entrado” na Ucrânia se fosse ele o líder norte-americano.
Acrescentou que “e mesmo agora eu podia resolver isso em 24 horas. É tão horrível o que aconteceu. Essas cidades estão demolidas agora”.
Esta não é a primeira vez que Donald Trump afirma que teria conseguido evitar o conflito. Em Abril, em entrevista ao programa ‘Piers Morgan Uncensored’, o republicano revelou que ameaçou Putin “como ele nunca foi ameaçado antes”. “Temos uma guerra que nunca teria acontecido se eu fosse presidente”, frisou.
O milionário considerou ainda que o “mundo ficará em pedaços” devido à gestão de Joe Biden, actual presidente dos EUA, e de outros líderes mundiais no conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
“Há um monte de gente estúpida a liderar”, disse Trump, que acrescentou que se os líderes mundiais “não forem inteligentes, podemos acabar numa guerra nuclear”.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objectivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.