Rangon - Um tribunal da junta militar de Myanmar rejeitou, nesta quarta-feira, um recurso da primeira-ministra deposta, Aung San Suu Kyi, da pena de cinco anos de prisão por corrupção imposta na semana passada, anunciou uma fonte próxima ao processo.
A apelação do veredicto, apresentada pela defesa da Prémio Nobel da Paz, foi "sumariamente recusada", disse a fonte.
Aung San Suu Kyi, de 76 anos, foi condenada na semana passada a mais cinco anos de prisão com base na lei anti-corrupção, durante um processo denunciado como político pela comunidade internacional.
A antiga líder já havia sido condenada a seis anos de prisão por incitação contra os militares, por violar as regras contra o covid-19 e contrariar uma lei de telecomunicação.
Encontra-se detida desde o golpe de Estado militar de 01 de Fevereiro de 2021, que acabou com uma década de transição democrática em Myanmar.
Suu Kyi foi acusada por várias presumíveis infrações (violação de uma lei sobre os segredos de Estado que data da época colonial, fraude eleitoral, sedição, corrupção e outros) e corre o risco de ser condenada a décadas de prisão.
