Timor Leste: Os números das maiores presidenciais de sempre

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  • Luanda • Sexta, 18 Março de 2022 | 12h30
Bandeira de Timor Leste
Bandeira de Timor Leste
Divulgação

Díli - Dezenas de milhares de fiscais dos 16 candidatos às presidenciais de sábado em Timor-Leste estão hoje (sexta-feira) a receber as últimas formações e a ser distribuídos pelo país para acompanhar o que serão as maiores eleições de sempre no país.

Os fiscais, que estarão nas estações de voto a supervisionar o processo de votação e escrutínio, assumem um papel crucial, servindo de acção directa das candidaturas na análise de cada boletim de voto.

Por isso, este ano, candidaturas como as do ex-presidente José Ramos-Horta sublinharam a importância dos fiscais, chegando mesmo a ser dadas “aulas”, durante os comícios, sobre os aspectos a que teriam que dar mais atenção.

Mas os números dos fiscais são apenas um dos dados da matemática eleitoral do que são as maiores eleições de sempre, em número de candidatos, 16, eleitores e centros de votação.

Cerca de 30 organizações nacionais e internacionais estão registadas como observadoras das eleições, com destaque para equipas da União Europeia e da CPLP, bem como de várias embaixadas. Só a missão da UE tem 35 observadores de 17 países, apoiados por cerca de 50 funcionários locais.

Soma-se uma equipa de 13 observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), liderada pelo embaixador angolano José Guerreiro Alves Primo.

No que toca à imprensa, estão registados 248 jornalistas nacionais, mais 12 internacionais, com 20 meios de comunicação timorenses (entre televisão, rádio, jornais e online) a que se somam as agências Lusa, Kyodo e Reuters, a televisão do Qatar Aljazeera e a australiana SBS.

Estão recenseados 859.613 eleitores e haverá em todo o país 1.500 estações de voto, um aumento de 25%, a que se somam centros de votação em cinco países estrangeiros.

O processo vai mobilizar milhares de funcionários do Estado, entre equipas do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), da Comissão Nacional de Eleições (CNE), da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e de autoridades centrais, regionais e locais.

Além dos centros espalhados pelos 452 sucos (divisão administrativa), 65 postos administrativos e 13 municípios, mais a Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), haverá ainda locais de votação na Austrália (três), Coreia do Sul (um), Inglaterra (dois), Irlanda do Norte (um) e Portugal (dois).

A capital Díli terá o maior número de estações de voto, um total de 237, ainda que Díli partilhe com Bobonaro o número máximo de centros de votação (130).

A RAEOA tem o menor número de centros de votação (60) e Manatuto o menor número de estações de voto (78).

Em estreia este ano estarão três centros 'paralelos' de votação em Díli, para 4.030 eleitores que, por motivos de trabalho ou doença, por exemplo, não se possam deslocar para os municípios onde estão registados eleitores, o maior número dos quais da RAEOA: 846 eleitores.

No que toca aos boletins de voto, no total foram impressos 20 mil livros de 50 folhas, cada com quase 980 mil boletins de voto, que começaram a ser distribuídos na sexta-feira e que, no caso da diáspora, partiram hoje para os vários países.

Do kit de material fazem parte centenas de milhares de pregos - usados tradicionalmente para a votação - e 12.600 garrafas da tinta indelével roxa, símbolo e imagem tradicional das votações no país.

Desde quinta-feira que milhares de timorenses estão em viagem para os vários municípios do país onde estão recenseados e onde terão que votar, sendo que para facilitar o processo o Governo concedeu hoje tolerância de ponto.

As urnas abrem às 07:00 local de sábado e encerram às 15:00, hora local.

 





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