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Sueca condenada a 12 anos de prisão por genocídio e escravatura de yazidis

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  • Luanda • Terça, 11 Fevereiro de 2025 | 12h35

Estocolmo - Uma mulher sueca de 52 anos foi hoje condenada por um tribunal de Estocolmo a 12 anos de prisão por genocídio e por escravizar mulheres e crianças da minoria yazidi durante cinco meses em 2015.

Lina Ishaq foi considerada culpada de "genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra graves", sendo as suas acções parte de ataques mais amplos levados a cabo pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) contra membros da comunidade étnico-religiosa curda yazidi, explicou o tribunal em comunicado.

A acusação foi apresentada por nove pessoas, três mulheres e seis crianças, e deu azo à primeira investigação na Suécia sobre crimes cometidos pelo EI contra a minoria yazidi de língua curda, segundo a Lusa.

"Esta mulher manteve-os cativos e tratou-os como sua propriedade e escravos durante (...) quase cinco meses" em Raqqa, na Síria, afirmou o tribunal.

Segundo a decisão, foi negada a todos a liberdade de movimentos, foram proibidos de praticar a sua religião, foram obrigados a assumir tarefas domésticas e alguns foram fotografados com a intenção de serem transferidos para outros membros do EI.

"Como participou na transferência das partes lesadas, (Lisa Ishaq) é também responsável por permitir que estas continuassem presas e escravizadas", determinou o tribunal.

Salientando ainda que "o sistema geral de escravatura" foi um dos "elementos cruciais" adoptados pelo EI na "perpetuação de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra flagrantes de que a população yazidi foi vítima".

Além disso, os juízes acreditam que "a mulher partilhava a intenção do EI de destruir o grupo religioso".

Lina Ishaq já está detida, tendo sido condenada em 2022 por permitir o recrutamento do seu filho de 12 anos como criança-soldado do grupo 'jihadista'.

Cerca de 300 suecos ou residentes suecos, um quarto dos quais mulheres, juntaram-se ao Estado Islâmico na Síria e no Iraque, principalmente em 2013 e 2014, de acordo com o serviço de informações internas sueco Säpo. GAR





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