Colombo - O presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, proibiu hoje a greve dos sectores da saúde e da electricidade, declarados neste momento como essenciais, no sexto dia em que as acções sindicais paralisam os hospitais públicos do país.
O Sri Lanka enfrenta uma crise no mercado de divisas que paralisa a economia. Os sindicatos exigem melhores perspetivas de trabalho, a reestruturação das carreiras e salários mais altos.
O Governo do país asiático nega aquelas exigências justificando que a situação económica não lhe permite aumentar os gastos orçamentais com salários.
Por isso, os sindicatos da saúde decidiram iniciar a luta no início da semana e ignoraram uma ordem judicial emitida na quinta-feira que ordenava a suspensão da greve.
Assim, e de acordo com um comunicado recolhido pelo jornal 'Colombo Gazette', o Presidente invocou uma lei de 1979 para declarar que "o fornecimento de energia elétrica, bem como todos os serviços, trabalhos ou mão de obra de qualquer natureza destinados à manutenção, receção, cuidados, alimentação e tratamento de pacientes em hospitais serão declarados serviços essenciais".
Os trabalhadores do sector eléctrico não estão em greve, mas também ameaçaram com ações sindicais se o Governo levar adiante os planos de vender uma central térmica a uma empresa norte-americana.