Ancara - Mais de 2.300 pessoas morreram hoje após um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter e das réplicas que atingiram o sul da Turquia e o norte da Síria, segundo o balanço provisório das autoridades locais.
De acordo com o AFAD, um órgão público turco de gestão de desastres, até ao momento, os terramotos mataram 1.498 pessoas na Turquia e feriram pelo menos 8.533.
Segundo a fonte, 2.834 prédios desabaram, aumentando receios de um número maior de vítimas, além das centenas de mortes na vizinha Síria.
O terramoto também deixou 430 mortos e 1.315 feridos em áreas controladas pelo Governo sírio, segundo dados do Ministério da Saúde sírio colectados pela agência SANA. Os dados provisórios correspondem às províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.
A esses números somam-se os 380 mortos e mais de mil feridos nas áreas controladas pelos rebeldes nas províncias de Idlib e Aleppo, no noroeste do país, segundo a Defesa Civil Síria, conhecida como 'capacetes brancos', através de sua conta no Twitter, onde lamentou "a catástrofe e devastação" causada pelo sismo.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o tremor de terra que ocorreu hoje registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas.
O sismo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia e próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
O tremor de terra atingiu o sudeste da Turquia e a Síria e é considerado o maior desde 1939. O tremor de 7,8 de magnitude também se fez sentir no Líbano, Chipre, Israel e Jordânia.