Ancara - A protecção civil de Itália emitiu hoje um alerta para possíveis ondas de tsunami nas suas costas na sequência de um forte sismo de magnitude 7,8 com epicentro entre a Turquia e a Síria, segundo a agência de notícias ANSA.
O alerta foi emitido com base nos dados do Centro de Alerta de Tsunamis do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália após o sismo de magnitude 7,8 na escala aberta de Richter, que atingiu hoje o sul da Turquia, que fez pelo menos 360 mortos nos dois países.
Em comunicado, a protecção civil recomenda às populações "que se afastem das zonas costeiras e que sigam as indicações das autoridades locais" italianas.
A protecção civil informou a população, explicando que o "tsunami consiste numa série de ondas do mar produzidas pelo movimento rápido de uma grande massa de água".
O alerta indica a possibilidade de perigo real para as pessoas que se encontram junto à costa, em zonas pouco elevadas, ou mesmo abaixo do nível do mar.
O abalo ocorreu às 04:17 (00:17 em Luanda), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France-Presse (AFP).
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais activas do mundo.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excepcional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).