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Sanções contra "frota fantasma" enfraquecem Rússia, diz Costa

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  • Luanda • Quarta, 11 Dezembro de 2024 | 18h40
Presidente do Conselho Europeu, António Costa
Presidente do Conselho Europeu, António Costa
Francisco Miúdo-ANGOP

Bruxelas - O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou hoje "importante" a aprovação do 15.º pacote de sanções contra a Rússia, e pediu que se continue a "limitar as possibilidades" de Moscovo para continuar a guerra na Ucrânia, noticiou o site Notícias ao Minuto.

"Acordo importante alcançado hoje entre os embaixadores da União Europeia sobre o 15.º pacote de sanções contra a Rússia, que contém medidas para contrariar a sua frota fantasma", escreveu António Costa na rede social X.

O ex-primeiro-ministro português, que iniciou funções como presidente do Conselho Europeu no dia 01 de Dezembro, acrescentou que é "necessário continuar os esforços para limitar as possibilidades da Rússia de continuar a guerra" no território ucraniano.

Os embaixadores dos Estados-membros junto da UE chegaram hoje a acordo sobre o 15.º pacote de sanções à Rússia face à invasão da Ucrânia, abrangendo a "frota fantasma" que transporta petróleo russo, informaram fontes diplomáticas.

"Os embaixadores acabam de chegar a acordo sobre o 15.º pacote de sanções em reacção à agressão da Rússia contra a Ucrânia", anunciou a presidência húngara rotativa do Conselho da UE numa publicação na rede social X.

A informação foi confirmada à Lusa por fontes diplomáticas comunitárias, que precisaram que este acordo de princípio sobre o 15º pacote de sanções à Rússia será adoptado no Conselho de Negócios Estrangeiros, na próxima segunda-feira em Bruxelas.

A ideia é abranger os navios-tanque que transportam petróleo russo, a "frota fantasma" russa, que se traduz numa importante fonte de financiamento para a Rússia continuar a sua guerra na Ucrânia.

Em concreto, neste pacote hoje aprovado, vão ser abrangidos cerca de 50 navios-tanque, de acordo com as fontes diplomáticas ouvidas pela Lusa.

De forma a contornar as sanções da UE a este combustível fóssil, Moscovo utiliza petroleiros antigos para exportar petróleo bruto e produtos petrolíferos para o estrangeiro, navios que, além de não respeitarem os habituais registos, também suscitam receios quanto ao elevado risco de catástrofes ambientais, incluindo derrames de petróleo.  MOY/AM

 





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