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Rússia declara 34 diplomatas franceses ”persona non grata”

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  • Luanda • Quarta, 18 Maio de 2022 | 13h46

Moscovo - O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou hoje, quarta-feira, ter declarado 34 diplomatas franceses “persona non grata”, num golpe de retaliação face à expulsão de 35 diplomatas russos em França, segundo noticiou a Lusa.

Assim, e de outros seis espiões russos "sob cobertura diplomática", no mês de Abril.

A entidade relata que o embaixador francês na Rússia, Pierre Levy, terá sido convocado a comparecer no ministério, esta quinta-feira.

Devido à injustificada decisão das autoridades francesas de declarar 41 funcionários de instituições diplomáticas russas em França “persona non grata”, lê-se no comunicado emitido.

Nessa linha, o ministério enfatizou que “este passo causa sérios danos às relações russo-francesas e à cooperação bilateral construtiva”.

Respondendo, assim, com a expulsão de 34 diplomatas franceses na Rússia.

Os lesados deverão abandonar o território dentro de duas semanas, refere ainda a nota.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, por sua vez, condenou "veementemente a decisão tomada hoje pela Federação Russa de expulsar diplomatas franceses e funcionários da Embaixada da França na Rússia", em comunicado.

"O trabalho destes diplomatas e dos funcionários da nossa Embaixada na Rússia, cuja coragem e grande profissionalismo a França saúda, está totalmente de acordo com a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas e consulares.

A decisão das autoridades russas não tem base legítima. Só podemos deplorá-la", acusou.

Recorde-se que a Rússia prometeu, em Abril, responder à vaga de expulsões dos seus diplomatas de países da União Europeia (UE), tendo o presidente russo, Vladimir Putin, assinado um decreto para restringir a concessão de vistos para países da UE.

Assim, consta nesta lista a Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, devido às suas "acções hostis" contra Moscovo.

Lançada a 24 de Fevereiro, a ofensiva militar na Ucrânia já matou mais de três mil civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito causou ainda a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
 



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